segunda-feira, 25 de junho de 2012

Chuva de Confete

É uma paixão do tipo que não impede o viver,
Mesmo em sua ausência, insuficiência,
Mas  trás  à vida, enquanto dela se distraí,
Atrai o destino, fabrica outra sorte;
Até que ela nos tire pra dançar novamente
Leve, longe, perto, 2 pra lá, dois pra cá...
Basta se deixar levar;
Não exige nada,
De nós não leva nada, muito pouco

Ela quer mais, sempre mais
Apenas nos leva; por inteiro
Sua única exigência,
O leve, sútil e suave deixar-se levar;
Como a pluma à primeira brisa
A menina à primeira vista;
É paixão que chega de surpresa
Tira, e joga na mesa

O melhor de nós
Aquele melhor que
a  própria descoberta
enseja uma surpresa
Nesta dança, impõe seu ritmo
Dona do carnaval (te deseja)
De carne, osso e coração
Jaded eyes
Que numa chuva de confete
Te envolve e te devolve 




KRAUSE, Rafaella.




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