quarta-feira, 5 de março de 2008

The Closing Walls and Tiking Clocks...

"Aquelas coisas do inconsciente que a gente nem sabe nem presente que pensa e sente.As vezes eu prefiro me entregar à essa idéia de me guiar por esse inconsciente tentando saltar, do que pelo consciente que me joga na cara os mesmos conflitos todo dia.O inconsciente surpreende." (Rafaella Krause, 04 de Março de 2008)


Era madrugada de 04 de março de 2008 quando fui surpreendida. Enfim descrevi mais 1/5 de tempo, de momento, das"HORAS" de caos que vem me confrontando.Um misto de limites impossíveis, expecatativas imediatas impossíveis,coisas que deveriam acontecer. Esse tipo de caos te mantém presa num momento, a momentos, e não se aceita nada inferior.



Ao final da tarde de hoje por volta das 18:15,eu me via, me aguentava contrariada pelo fato de ter que alterar manualmente a data de hoje no meu relógio de pulso.Enfim com essa coisa do mês de fevereiro ter menos dias, o relógio segue o trabalho dele, a gente ajeita, ajeita errado e um dia que era pra terminar e virar pro próximo a partir de uma "MEIA-NOITE"ou seja 12:00,acaba virando num "MEIO-DIA", Logo me vi obrigada à ajustar já que ali marcava 6:10 do dia 5,quando na realidade eram pra ser 18:10 do dia 4. Eu tenho pavor de qualquer atividade manual de ajuste e que demande atenção, como essa. ¬¬³ e assim fui nos primeiros minutos da viagem à caminho da aula, ajeitado o relógio, rolando o dedo sobre o pino até que fosse parar no dia 4 novamente.


Não tenho paciência, não tenho, habilidade com as mãos e muito menos TEMPO pra isso,mas como se tratava de TEMPO, foi emergencial .O interessante foi que enquanto eu ajustava,rolava meu dedo no pino hehe, tocava "Clocks" do Coldplay no radio, eu via os ponteiros correndo sob o manejo do meu rolar de dedo no pino," o tempo passava mais depressa que o usual", a música tocava numa sincronia perfeita de TEMPO com a velocidade dos ponteiros.

Até que ajustei a data e hora certas,a música acabou e fiquei me perguntando se talvez isso não fosse um sinal, um "grito de alerta" sobre um tempo perdido, ou pro tempo que resta, ou quem sabe para todo tempo que eu tenho pela frente?ou então para que "..temos nosso próprio tempo"

Clocks - Coldplay : 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Energia Viajante, livre.

Na vida o que realmente possuímos, e logo dela iremos levar, é o que a nossa energia,nossa alma e escência acumulam.As emoções impressões e sensações as quais adquirimos a partir da troca,fusão da nossa energia com os elementos das demais energias circulantes pelo mundo.Tendo como subordinados um corpo,sensível à cinco sentidos, um corpo abrigo do pulsanete orgão que a cada pulsar libera uma resultante de energia para mante-lo vivo, assim equivalente ao motor de um carro.E uma mente racional com a capacidade de associação e memória, captando e registrando, acatando ou rejeitando efeitos gerados nestas fusões, trocas de energia.Para tornar-se sensível às demais, essa nosssa força vital se utiliza do veículo chamado corpo.Através deste viajante livre, mesmo que muita gente ainda é presa aos limites do mesmo.Acredito que os olhos sejam as janelas desse automóvel, de onde a alma pode "respirar", sim respirar vislumbrando as formas palpáveis,coloridas, em movimento, que ardem das demais energias adquiridas no meio afim de integrar à ese ciclo.Além de vislumbrar, seleciona-se aquilo que alegra, motiva, sintoniza e excita essa alma.Provocando assim no veículo uma série de reações em cadeia, dirigidas com maestria pela mente e coração em constante duelo pelo controle e manipulação de tais reações incitadas por esse processo de troca ou fusão de energias.Eu poderia continua escrevendo sobre todos esses processos, viagens, transgressões deste automóvel, da energia tornando-se palpável.Mas foi apenas um ensaio, uma introdução ao que vem se tornando eminente, dia após dia, quando já é possível perceber entre nós esse tipo de reação.Ok, tais reações acontecem a todo instante, mas não da forma arrebatadora, intensa e determinante que nós arrastou, que de fato eclodiu a nossa.Não seria pretensão comparar ao "Big Bang" o momento em que nossos olhos( janelas do nosso veículo) se cruzaram pela primeira vez, quem sabe até o cruzar de uma estrela cadente ou um cometa no céu liberando tão intensa, radiante e materializada energia em segundos.Não da forma banal que todo o dia, o dia raia um novo dia já esperado,a partir de uma repetida sequência,não!Se tratando de nós as coisas são únicas, imprevisíveis desde o incio.Eu nunca mais fui a mesma, nunca mais olhei alguem com aqueles olhos,esses meus vieram a tornar-se unicamente teus a partir de dado encontro.Na segunda vez e assim sucessivamente já eram outros e novamente teus, nunca mais tornei à fecha-los.Dormir? Com que olhos eu ainda poderia dormir?Talvez dormia como um peixe, um peixinho mergulhado nesse denso e profundo mar de emoções resultado do encontro de nossos oceanos. Há força vital tão energizada quanto as águas do mar? Salgadas águas, energizadas de vida, de sal, da magnética dança com a lua que ao mar impõe seu compasso.Assim caracterizam-se as marês, o infinito indo e vindo das ondas que como nós e a passagem de um cometa é acontecimento único.Uma onda nunca é igual a outra.O nosso segredo é semelhante ao das ondas, o fluxo intensamente proporcional, contínuo, energético, incessante, salgado, regido pelo magnetismo da lua, inconstante lua que abriga todas as emoções, os altos e baixos das nossas marês...(...)

Rafaella Krause.

Adoro quando essas idéias me tiram da cama e me poem a escrever até o final da noite.

Texto do dia 14/02 reeditado.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Crazy for tryin' and crazt for cryin'

o problema é que tudo acaba sendo filtrado e logo projetado em imagens em nosso cérebro, impressões, estímulos provocando os sentidos, proveniente tão somente de palavras agrupadas em frases relatando fatos, experiências, nos deixando assim excitados as vezes.Só porque imaginamos, lembramos de experiências vivenciadas ou não mas inconscientemente desejadas.
E essa foi a conslusão crua que eu obtive após perder o fôlego conferindo alguns textos bem lascivos em blogs por aí. ficaadica. segundas intenções...


Crazy for thinking that my love could hold you
Oh i'm crazy for trying and crazy for crying
And I'm crazy for loving you...


Interpretada por norah jones.
Ela vem sendo a minha obcessão da semana,é claro que só faz sentido acompanhando e embalando a minha mais delicade,sútil e traiçoeira obcessão.